Texto escrito pela aluna Carolina Jordão, 7ºE

Recentemente, li o livro A Rapariga que Bebeu a Lua, da autora Kelly Barnhill, uma obra que me surpreendeu pela sua imaginação, profundidade e pela forma como aborda temas importantes através de uma narrativa mágica e envolvente.
A história começa com um bebé abandonado na floresta, como manda uma tradição injusta de uma aldeia dominada pelo medo. No entanto, a criança é encontrada por Xan, uma bruxa bondosa, que decide protegê-la. Sem querer, Xan alimenta a bebé com luz da lua em vez de luz das estrelas, conferindo-lhe poderes mágicos extraordinários. A partir daí, acompanhamos o crescimento de Luna, a rapariga protagonista, e a sua descoberta do mundo, da verdade e de si mesma.
A par de Luna, conhecemos também outros personagens cativantes como Glerk, um monstro do pântano que recita poesia, e Fyrian, um pequeno dragão que acredita ser enorme. Todos estes elementos criam um universo rico e encantador, onde a fantasia serve de metáfora para temas como a opressão, a coragem, a amizade e a procura pela verdade.
O livro transmite uma mensagem forte: nem tudo o que nos dizem é necessariamente verdadeiro, e por vezes é preciso questionar, procurar respostas e acreditar na mudança. É uma leitura emocionante e comovente, recomendada para leitores de todas as idades, especialmente para quem gosta de histórias com magia, reflexão e personagens fortes.
A Rapariga que Bebeu a Lua venceu o prémio Newbery Medal e, na minha opinião, merece cada elogio que recebeu. É uma obra que nos faz pensar e sentir, e que permanece connosco muito depois de virarmos a última página.
Texto escrito pela aluna Carolina Jordão, 7ºE
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Comentários
Parabéns Carolina, pelo teu belíssimo texto.
Fiquei curiosa e vou ler o livro!
Obrigada pela tua partilha e continua a ser a pessoa que és.