Texto escrito pelo aluno Gonçalo Jesus, 12.º ano

Desde pequenos que somos ensinados que tudo tem um fim. Isso pouco nos incomoda no momento em que nos é transmitida essa informação. No entanto, quando nos confrontamos com a realidade inevitável que é o fim, a nossa perceção, desse final, torna-se outra.
Há um sentimento agridoce em constatar a nossa evolução desde o 1.º ano até ao 12º ano. Ingressamos na escola como crianças ainda muito pequenas e saímos, praticamente, uns adultos. Uma sensação melancólica pelo fim — a escola é, junto da esmagadora maioria dos estudantes, a única realidade que conhecemos. Uma realidade que foi boa, onde havia inocência, poucas preocupações (comparativamente à vida adulta) e, mormente, felicidade.
Progressivamente, isso vai desaparecendo das nossas vidas. O fim da escola simboliza o fim dessas virtudes. Uma sensação jovial pelo fim, ver no que nos tornámos — a evolução que foi orquestrada na escola, é incrível discernir isso. Simultaneamente, perceber que novas portas vão abrir-se e que vamos ver novos desafios e perspetivas oferecidas pela vida.
A nível pessoal, não podia deixar de agradecer ao Agrupamento de Escolas de Santa Catarina que foi o local onde fiz todo o meu percurso escolar. Reconhecer o trabalho do seu diretor, dos professores, dos auxiliares e de toda a logística escolar.
Finalizo este capítulo com um sentimento de gratidão e de não conseguir, cabalmente, agradecer a professores que mudaram a minha vida. Acaba, assim, uma etapa da minha existência, da qual vou ter imensas saudades: dos meus tempos de criança e da felicidade de estar com amigos diariamente.
Desejo sucesso e felicidade a todos os que acabam a sua carreira escolar este ano!
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