
Naquele dia inesperado, tudo parecia normal. A nossa turma estava na aula de Francês quando, de repente, as luzes apagaram-se.
Inicialmente pensámos que fosse apenas uma falha momentânea. No entanto, ao sairmos para o intervalo, apercebemo-nos de que a situação era bem mais grave do que imaginávamos.
Rapidamente começaram a circular boatos – algumas verdadeiras “fake news” – dizendo que o apagão afetava vários países: França, Portugal, Espanha, Alemanha e até a Rússia. Mais tarde, confirmou-se que a falha de eletricidade se tinha limitado apenas a Portugal, Espanha e França. Ainda assim, o impacto foi enorme.
A experiência da Estela:
Quando cheguei a casa, eu e a minha família fomos de imediato ao supermercado para comprar comida, água e velas. A fila no Lidl demorou cerca de 30 minutos!
Na minha opinião, este apagão serviu para refletirmos sobre a nossa dependência excessiva da eletricidade. Como o nosso fogão é elétrico, nessa noite jantámos sandes de presunto... à luz das velas!
A experiência de Matilde:
Quando cheguei a casa, a minha família encheu vários recipientes com água, com receio de que o abastecimento fosse cortado. Dei por mim, várias vezes, a entrar em divisões escuras da casa e a tentar acender as luzes, por hábito, carregando no interruptor – claro que nada acontecia!
Depois do jantar, sentámo-nos todos à volta da mesa e jogámos às cartas à luz das velas. Foi um momento raro de união e desconexão do mundo digital.
Reflexão final:
O apagão mostrou-nos como, num instante, tudo pode parar. No entanto, também nos relembrou a importância de estarmos juntos, de improvisar e de saber viver com o essencial. E, quem diria, sem internet ou televisão, até as cartas voltaram a ser um sucesso!
Texto escrito pelas alunas Estela Costa e Matilde Gonçalves do 7.ºA
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