Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto assinalado no AE de Santa Catarina


No âmbito do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, a professora Gorete Coelho, com a colaboração das professoras Cristina Rigueiro e Graça Almeida, organizou um ciclo de palestras, que decorreu hoje no auditório da EBS Amélia Rey Colaço.

O evento teve início às 10h00 com a intervenção do professor António Caselas, que abordou as semelhanças e diferenças entre o Fascismo, o Nazismo e o Bolchevismo.

A seguinte apresentação teve início às 10h20 com o professor José Caselas a destacar as atrocidades cometidas pelo regime nazi na Alemanha. Houve oportunidade de os alunos Gonçalo, Íris, Miguel e Nadine lerem um excerto de uma peça de teatro denominada "Os Lugares do Holocausto".

Por fim, o historiador Carlos Guerreiro encerrou as intervenções com uma apresentação sobre o papel de Lisboa durante a 2ª Guerra Mundial, local onde muitos refugiados passaram e, também, vários espiões.

No átrio da escola está patente uma exposição, subordinada a este tema, realizada pelos alunos do 10ºE2, 10ºF, 11ºB2(HCA), 11ºB3, 11ºD e 12ºD2.

De referir que a 27 de janeiro assinala-se, anualmente, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este dia foi implementado através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005.

O propósito deste dia é não esquecer o genocídio em massa de seis milhões de judeus pelos Nazis e respetivos colaboracionistas. Este constitui um dos maiores crimes contra a Humanidade de que há memória. Por outro lado, pretende-se educar para a tolerância e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo.

O tema em 2025 é «A memória do Holocausto e a educação para a dignidade e os direitos humanos», ano em que assinala os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto. O Holocausto mostra o que acontece quando o ódio, a desumanização e a apatia vencem. A sua recordação é um baluarte contra a degradação da humanidade e um apelo claro à ação coletiva para garantir o respeito pela dignidade e pelos direitos humanos, bem como pelo direito internacional que os protege.

 

 

Notícia escrita pelo aluno Gonçalo Jesus, 12ºD2